Em 2011 um conjunto de professores constituiu um grupo de pesquisa no âmbito do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Filosofia da UFU (Universidade Federal de Uberlândia) sobre o pensamento contemporâneo (NUPPEC - Núcleo de Pesquisa sobre o Pensamento Contemporâneo), grupo este, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa da CAPES. No mesmo ano, o núcleo foi convidado para participar de um seminário conjunto com o Núcleo de Estudos do Pensamento Contemporâneo da UFMG (NEPC) cujo tema foi PERCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA TECNOLOGIA: BERGSON, HORKHEIMER-MARCUSE E SIMONDON. Como consequência, o núcleo foi convidado para se tornar parceiro do NEPC-UFMG na pesquisa financiada pela FAPEMIG: AS BIOTECNOLOGIAS E O FUTURO DA HUMANIDADE. Em 2012, o núcleo participou de outro seminário conjunto com o NEPC-UFMG e desta vez também com o grupo SCIENTIA STUDIA – USP cujo tema foi JORNADA SIMONDON. Em 2013, o núcleo se ampliou e incluiu professores da área de arquitetura e biologia celular e realizou um evento em Uberlândia-MG cujo tema foi COLÓQUIO SOBRE A FILOSOFIA DA TECNOLOGIA DE FEENBERG juntamente com os dois grupos anteriores e o que viria a ser o NET da PUC-PR. Ainda neste ano, o núcleo foi convidado para participar da Fase 2 do projeto FAPEMIG, AS BIOTECNOLOGIAS E O FUTURO DA HUMANIDADE: REGULAÇÕES. Este grupo de professores desenvolveu dois de pesquisa autônomos. Um, intitulado TÉCNICA, TECNOLOGIA E TECNOFOBIA NA ESCOLA DE FRANKFURT e o outro OS PARADIGMAS BIÓTICO E CIBERNÉTICO NA CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA. Este último financiado pela FAPEMIG, projeto APQ 00297-14. Em 2016, todas estas formulações tomaram expressão em um novo projeto de pesquisa coletivo intitulado TECNOLOGIA, SOCIEDADE E POLÍTICA. Ele se desenvolver em dois eixos, o primeiro tem como objetivo explicitar as diferentes posições dos principais filósofos da teoria crítica sobre a técnica e a tecnologia, a partir da leitura de seus textos sobre o tema e discutir se algumas das posições dos teóricos da Escola se aproxima ou se enquadra no que se poderia chamar de tecnofobia, isto é, a recusa radical do progresso técnico. O segundo tem como objetivo explicitar os diversos modos como se pode pensar a tecnologia a partir de determinações políticas a partir dos filósofos Andrew Feenberg, Gilbert Simondon e Álvaro Vieria Pinto. Há também a tentativa de acrescentar outras variáveis para se pensar a Tecnologia, como por exemplo a relação entre Ética e Tecnologia, Psicologias, Subjetividades e Tecnologia, Estética e Tecnologia e Epistemologia e Tecnologia. Trata-se da busca de diálogo interdisciplinar em torno do tema da Tecnologia e de aglutinação de pesquisadores do programa que tangenciam o tema.